As
vítimas de bullying se tornam reféns do chamado “jogo do poder instituído pelos
agressores”. Por vergonha, por acharem que são culpadas e que merecem os
apelidos ou por falta de oportunidade de diálogo, sofrem sozinhos e calados, acreditando
na falsa crença de que essa postura é capaz de evitar possíveis retaliações dos
agressores e (no caso do bullying com crianças na escola) que assim evitam a
decepção dos pais de ter um filho(a) frágil, covarde e não popular, tornando
mais complicado identificar se a ele(a) sofre essas agressões. Só se consegue
notar quando acompanha-se o cotidiano do agredido.
A
informação sobre o comportamento da vítima deve incluir os diversos ambientes
que ela frequenta. Na escola, por exemplo, isola-se do grupo de colegas e procura
se manter perto de adultos que possam protege-la, falta frequentemente, nas
atividades em grupo é sempre a última a ser escolhida ou é excluída, se
desinteressa das atividades e tarefas escolares. Já em casa, muda de humor
repentinamente e apresenta diversas desculpas para não participar das
atividades que envolvem grupos, como ir à escola.
Conforme
o livro “Children and Bullying – How Parents and Educators Can Reduce Bullying
at School” do especialista Ken Rigby, estima-se que 50% dos meninos e 35% das
meninas que disseram ter sofrido bullying não contaram aos pais. O livro também
indica alguns sinais que podem indicar que a criança/adolescente está sofrendo bullying:
Físicos - machucados inexplicados, arranhões, cortes, roupas ou pertences rasgados ou danificados.
Psicossomáticos (a pressão de problemas psicológicos causam problemas físicos) - Dores não específicas, dor de cabeça, dor de barriga, aftas.
Comportamentos relacionados à escola - medo de ir ou voltar andando da escola, mudança de rota para a escola, medo de pegar o ônibus escolar, pedir para que os pais levem para a escola, deterioração no trabalho escolar (baixo rendimento, queda nas notas), chegar em casa com muita fome (porque pegaram o dinheiro do lanche), relatar perda de objetos, pedir ou pegar dinheiro (para pagar ao bully).
Mudanças no comportamento social - ter menos amigos, não querer sair, ser convidado com muito menos frequência.
Indicadores emocionais - parecer chateado, infeliz, solitário, choroso, estressado, se tornar retraído e deprimido, pensamento suicida, mudanças de humor inesperadas.
Comportamentos preocupantes – irritabilidade e explosões temperamentais, parar de comer ou comer demais, não conseguir dormir, pesadelos, fazer xixi na cama, gritar durante o sono.
Indicadores de saúde ruim – estar geralmente cansado ou abatido, ter pouca resistência a infecções e doenças recorrentes, ameaçar ou tentar suicídio.
Físicos - machucados inexplicados, arranhões, cortes, roupas ou pertences rasgados ou danificados.
Psicossomáticos (a pressão de problemas psicológicos causam problemas físicos) - Dores não específicas, dor de cabeça, dor de barriga, aftas.
Comportamentos relacionados à escola - medo de ir ou voltar andando da escola, mudança de rota para a escola, medo de pegar o ônibus escolar, pedir para que os pais levem para a escola, deterioração no trabalho escolar (baixo rendimento, queda nas notas), chegar em casa com muita fome (porque pegaram o dinheiro do lanche), relatar perda de objetos, pedir ou pegar dinheiro (para pagar ao bully).
Mudanças no comportamento social - ter menos amigos, não querer sair, ser convidado com muito menos frequência.
Indicadores emocionais - parecer chateado, infeliz, solitário, choroso, estressado, se tornar retraído e deprimido, pensamento suicida, mudanças de humor inesperadas.
Comportamentos preocupantes – irritabilidade e explosões temperamentais, parar de comer ou comer demais, não conseguir dormir, pesadelos, fazer xixi na cama, gritar durante o sono.
Indicadores de saúde ruim – estar geralmente cansado ou abatido, ter pouca resistência a infecções e doenças recorrentes, ameaçar ou tentar suicídio.
Quem sofre bullying sente-se
excluído, desrespeitado, tratando-se com inferioridade influenciando na sua
vida emocional, social e profissional, não só durante as agressões, mas também
por muitos anos no futuro se não passar pelo tratamento certo.
Texto adaptado de : juntoscontraobullying, hypescience, medicinadocomportamento, bullyingnaoebrincadeira, ressoar, maringa.odiario e personare
Imagem retirada de: Capricho