Formas de lidar com o bullying:
Para
a vítima, o melhor é ser autoconfiante, pois pessoas com a autoestima elevada
não são tão afetadas pelo que o agressor faz ou fala, ou ela não são escolhidas
como alvo. Se for autoconfiante não funcionou, ela deverá tentar ignorar,
esperar o agressor se cansar depois de algum tempo, vendo que a vítima não se
importa. A vítima deverá alertar os pais, pois se ela não sabe o que
fazer, eles saberão. Se não funcionar de novo, reaja. Os agressores normalmente
só praticam o bullying porque acham que a vítima é inofensiva, e que nunca iria
reagir.
Para
os pais, manter uma boa comunicação é essencial, pois assim eles conseguem
saber se o filho está sofrendo bullying, ou qualquer tipo de agressão. O filho
se sentiria na obrigação de contar para os pais. Se o filho se queixar, prestar
a atenção, não menosprezar é importante, pois algumas queixas podem ter a ver
diretamente com o bullying. Se os pais souberem, não deverão ficar parados e
esperar alguma coisa acontecer. Deverão intervir, por mais que o filho não
queira. Ele pode demonstrar mudanças de humor, tais como estar feliz em um dia,
logo quando ele chega da escola ele está triste. Pode ocorrer também da vítima
ter problemas para dormir, pois se sente isolada, sem amigos, sem ninguém para
ajudar. No caso dela sofrer agressões físicas, poderá chegar com marcas, roupa
rasgada e suja, falar que caiu, se sujou e que não era nada.
Se
por algum motivo ele parar de falar da escola, tentar arranjar desculpa para
faltar, apresentar comportamento agressivo em casa, poderá ser uma vítima de
bullying.
Formas
de combater o Bullying:
Existem
várias formas de como combater o bullying. Uma é levar às escolas esse assunto,
tratando com as crianças sobre ele, como ele prejudica, como ele afeta o
rendimento escolar, dizendo o que significa o termo bullying. Outra maneira é
não praticar o bullying dentro de casa, não excluir um membro da família, não
fazer brincadeiras de mau gosto. Campanhas escolares ajudam na conscientização
do combate ao bullying.
Amizades
sempre ajudam a combater o bullying, pois quando a vítima tem amigos ela, na
maioria dos casos, não se preocupa com o que o “bully” fala ou faz. Temos
também que combater direto da fonte. Precisamos que as crianças saibam
discernir o certo e o errado, para que elas não pratiquem a agressão, não
escondam que estão sendo vítimas, entre outros casos. Devemos também ficar
atentos, tentando identificar o agressor e a vítima. As escolas deveriam também
fazer palestras com o tema “Bullying” para conscientizar os mais novos e porque
a escola é o local onde mais ocorre essa prática.
Mudar
de escola resolve esse problema? Em alguns casos, pode até resolver, mas não é
muito comum. A pessoa que sofre o bullying possui um comportamento ou uma
característica física que a predispõe a ser atacada em qualquer lugar. Pode ser
por essa pessoa ser gorda, ser magra demais, falar estranho, ter um jeito
estranho, entre outros aspectos que a sociedade foi ensinada a estranhar. A
escola devia se preocupar com os alunos que sofrem bullying, pois o ambiente
escolar tende a melhorar significativamente, além de incentivar o bom
comportamento gerando não só o melhor comportamento, mas também melhores
adultos.
Uma
dica para identificar o agressor: Costumam ser figuras populares na
escola, são agressivos com os colegas, professores, pais e, normalmente, trazem
consigo um grupo de seguidores.
No
caso de identificar a vítima, pode-se observar as pessoas que aparentam ter uma
baixa auto-estima, se isolam do grupo e não têm amigos. Elas podem trazer
alguma característica que seja o causador da agressão: Excesso de peso, magreza
excessiva, timidez, entre outras características.
Campanha
contra o bullying fornecido pelo Altas Horas, programa de Rede Globo. Essa campanha ajuda às vítimas a perderem a vergonha de relatar já terem sofrido de bullying e, com isso, tentarem eliminá-lo de vez da sociedade.